quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Cerca de 100 pessoas, como diretores de conventions bureaux e gestores de órgãos estaduais e municipais de promoção turísticas, passaram um dia inteiro na Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) debatendo como transformar o Brasil em um dos 5 principais destinos turísticos de eventos do mundo. O seminário “Brasil Destino de Eventos” ocorreu nesta quarta-feira (29) na sede da Embratur, em Brasília. Pela manhã, as apresentações abordaram os temas: Legislação dos Convênios, dada por Carlos Alexandre Mendonça, da Procuradoria da Embratur; Celebração e Prestação de Contas de Convênio, feita por Paulo Strack,  da Central de Convênios da Embratur; e por último, questões sobre Contratações no Chamamento Público, tema falado por Nadja Lordelo, da Auditoria da Embratur. A segunda etapa do seminário, com início às 14h, foi aberta pelo presidente Flávio Dino, com palestra sobre os mega-eventos esportivos, os principais desafios do setor, além das novas campanhas Internacionais da Embratur. “Os principais desafios na política de captação de um maior fluxo turístico para o país são os altos preços praticados atualmente. Precisamos da competitividade dos preços para imprimir as marcas da nossa cultura no mundo e atrair novos eventos internacionais. Nosso desafio é transformar a paixão que os turistas sentem pelo Brasil em um casamento duradouro”, destacou Dino. Segundo o presidente, apesar das dificuldades, é notável que o turismo no Brasil vai bem, pois as metas estipuladas são alcançáveis. “A exposição mundial que o país atingiu ao ser escolhido para sediar a Copa do Mundo FIFA 2014 e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 o colocou em outro patamar. Com certeza, aumentamos nossa competitividade frente ao mercado mundial e hoje temos mais chances de captar eventos de peso e alcançar nossa meta de subir de 7º para 5º país que mais recebe encontros e convenções internacionais pelo ranking ICCA (International Congress & Convention Association)”, afirma Dino. Durante o encontro, o presidente detalhou as principais ações da Embratur para consolidar a vocação nacional de realização de eventos internacionais, como o lançamento de editais de apoio a captação e promoção de eventos técnico científicos e esportivos internacionais e de apoio aos voos charter. “Além dos editais, estamos trabalhando a promoção nacional por diversos países por meio dos 14 eventos do projeto Goal to Brazil, que visa a promoção do Brasil como destino turístico e sede da Copa do Mundo de 2014”. Para finalizar sua participação no Seminário, Dino explicou que “o importante é  a conjugação de esforços e a colaboração de todos. Nossa missão é a promoção da imagem do Brasil no mercado internacional, para atrair mais turistas e divisas, e para isso, estamos abertos a novas parcerias que potencializem os resultados. O crescimento do turismo no Brasil é essencial para que o Brasil cresça”. Em seguida a Dino, Jeanine Pires, presidente do Conselho da WTM Latin America e ex-presidente da Embratur, ministrou palestra sobre ‘Liderança em eventos’. Ela destacou a importância de cuidar, de maneira especial, da experiência de realizar os megaeventos em um cenário de visibilidade para o Brasil. “Os eventos como a Copa e, sobretudo, os Jogos Olímpicos, têm algo que os outros não têm: a capacidade de chegar a todos os lugares no mundo. Com eles, maximizaremos nossa exposição de mídia e ganharemos carta branca para novos desafios”, disse. Jeanine destacou que é preciso ter foco e a consciência da limitação do período de ocorrência dos eventos esportivos, para que eles sirvam de inspiração e não de ponto final. “O trabalho mais importante para se ter retorno após os Jogos é feito antes deles. A qualificação do setor de eventos e a troca de tecnologias será um ganho para toda a cadeia produtiva. Profissionalismo é algo latente no turismo brasileiro e com essa experiência, faremos cada vez melhor”, completou Jeanine. Eduardo Sanovicz, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e também ex-presidente da Embratur, encerrou o encontro com a palestra “Brasil MICE – Desafio e oportunidades”. Ele destacou que, com o passar dos anos, as formas de comprar e vender turismo mudaram, por isso, é preciso especializar e segmentar, detectar as possibilidades de empreender e criar experiências únicas para os visitantes. “Para promover um evento de qualidade, precisamos pensar de forma mais estratégica, com visão a longo prazo, adotando ações sistêmicas para a cadeia de valor do segmento de eventos”, concluiu Sanovicz. Com objetivo de participar de eventos ou grupos de incentivo, 50 milhões de viagens são realizadas anualmente no mundo, e U$ 30 bilhões é a movimentação estimada do segmento MICE – Meetings, Incentives, Conventions and Exhibitions (encontros, incentivos, convenções e feiras) no globo. O gasto médio diário dos visitantes, em viagens de negócios ao Brasil alcançou um valor superior à média de um turista de lazer. São US$ 285,10 do turista de negócios comparado a US$ 68 do turista que vem a lazer.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Unidades do Itamaraty no exterior confirmam participação em greve
Vinte e seis unidades estão paralisadas; greve deve afetar emissão de passaportes e vistos

Unidades de 26 países anunciaram, nesta quarta-feira, 22, a adesão à retomada de greve dos servidores do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty). A paralisação nacional foi decidida na última terça-feira, 21. A greve deve afetar a emis
são de passaportes e vistos no País e exterior.

Conforme informações do Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores (Sinditamaraty), não há jurisprudência que considere as atividades do Itamaraty essenciais para o público e, sem essa determinação, o órgão pretende parar 100% o trabalho, sem manter o mínimo de 30% dos cargos efetivos em serviço. Os cargos que integram a categoria são diplomatas oficiais e assistentes de chancelaria.

Repartições consulares e diplomáticas na Austrália, Líbano, Síria, Israel, Índia, Itália, Espanha, Bélgica, Alemanha, Inglaterra, Argentina, Paraguai, Cuba, Senegal e Suíça já confirmaram sua participação na greve. Ao todo, são 26 unidades do ministério.

Na manhã desta quarta, a categoria realizou uma passeata em frente ao Ministério das Relações Internacionais. Segundo o Sinditamaraty eles ainda pretendem fazer um protesto, por volta das 16h de hoje, em frente ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, no Distrito Federal.

Os servidores do Itamaraty já haviam feito uma greve entre os dias 18 de junho e 2 de julho e retornaram aos trabalhos depois de o Ministério do Planejamento ter prometido um acordo. Segundo o sindicato a decisão de retomada de greve foi determinada depois de o governo federal não ter chamado os funcionários para as negociações realizadas entre 13 e 17 de agosto, período em que a pasta reuniu-se com outras categorias de servidores públicos.

O sindicato alerta que, com a paralisação do Itamaraty, os serviços de assistência a brasileiros no exterior e a emissão de vistos de trabalho podem ficar prejudicados. Entre os itens da pauta de reivindicação estão a equalização do tipo de vencimento pago aos diplomatas para as outras carreiras da categoria. Outra demanda é um reajuste que recomponha perdas com a inflação no período de 2008 a 2012. A estimativa do Sinditamaraty é de que o acerto culmine em uma correção salarial da ordem de 30%.

O Ministério do Planejamento marcou, depois do anúncio de retomada da greve, uma reunião com os servidores do Itamaraty para o fim da tarde de quarta-feira. Até às 13h desta quarta, o Ministério das Relações Exteriores não havia se posicionado sobre a greve.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A chegada de 100 mil turistas, como está previsto para os Jogos Olímpicos deste ano, é motivo suficiente para deixar donos de lojas, hotéis e restaurantes de qualquer cidade animados com as possibilidades de ganhos extra. O governo britânico projeta que Londres embolsará £ 2 bilhões, o equivalente a R$ 6 bilhões. Um estudo da Associação Europeia dos Operadores de Turismo (ETOA, na sigla em inglês), porém, aponta que não há garantia de que os resultados sejam tão positivos. Segundo a associação, o aumento nos preços causado pelos Jogos e a possibilidade de multidões espantam os turistas que tradicionalmente visitariam a cidade caso não houvesse o evento. “O resultado disso pode ser uma triste combinação entre altas expectativas e baixa demanda”, afirma a ETOA no relatório. No caso de Londres, a decepção parece aos poucos tomar conta da cidade. O movimento nos pontos turísticos e museus está entre 30% e 35% abaixo do normalmente é registrado nessa época do ano. Ao falar sobre isso, o jornal Financial Times afirmou que a capital inglesa havia se tornado uma “cidade fantasma” por conta dos Jogos. Não que a cidade esteja de fato vazia. Pesquisa da STR, consultoria especializada no setor hoteleiro, aponta que a taxa de ocupação dos principais hotéis londrinos está em 84,4%, dentro do esperado. O problema, segundo a ETOA é que o turista olímpico apresenta comportamento diferente do tradicional, se concentrando mais nas disputadas do que nos outros aspectos propiciados pela cidade. Nem sempre, porém, o impacto das Olimpíadas sobre o turismo é negativo. Exemplo disso foi o que aconteceu em Barcelona, que sediou os Jogos em 1992. A revitalização da cidade para os Jogos é sempre apontada como um case de sucesso e a fama conquistada naquele ano é atrai turistas até hoje. É impossível saber de antemão se o Rio de Janeiro, em 2016, estará mais próximo de Londres ou de Barcelona. O que se sabe é que a época do ano em que acontece a competição deve influenciar. “É bom os Jogos acontecerem na baixa temporada de turismo da cidade, já que o Rio ainda tem uma grande defasagem no número de hotéis”, afirma André Weber, gerente-geral da Proske, empresa especializada na recepção de turistas corporativos em eventos esportivos.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

  Representantes da Bahiatursa e empresários do trade turístico baiano reuniram-se nesta quinta-feira (2) para discutir ações que visam maximizar a realização do calendário de eventos culturais e esportivos em Salvador durante os meses de agosto e setembro, como a 43ª Regata Aratu-Maragojipe, O GP Bahia de Stock Car, a I Semana da Diversidade e a 11ª Parada Gay da Bahia.   O primeiro evento a ser apresentado aos empresários da área hoteleira, de agências de viagem e receptivo é a Regata Aratu Maragojipe, que será realizada no dia 25 de agosto. A competição, que contará com a presença dos irmãos Torben e Lars Grael, medalhistas olímpicos da Vela, tem início na Baía de Todos-os-Santos, um dos principais cartões-postais do Estado, e percorre um trecho do rio Paraguaçu. De acordo com o dirigente do Aratu Iate Clube, Everton Fróes, a regata reunirá cerca de 300 embarcações, 30 oriundas de toda a Costa Leste do Brasil e de países como Uruguai, Paraguai e Argentina.    A etapa de Salvador, do maior evento automobilístico do país, o GP Bahia de Stock Car, que este ano chega à sua 4ª edição, será realizada nos dias 25 e 26/08, no Circuito de Rua Ayrton Senna, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), e deve movimentar a economia turística da cidade. O secretário Domingos Leonelli lembrou que o evento, realizado pela Vicar em 12 capitais brasileiras, tem recorde de público na Bahia e, por isso, a necessidade de discutir ações específicas para aperfeiçoar e integrar o GP ao turismo local, a exemplo da venda casada de pacotes de viagem e ingressos para a corrida.   Semana da diversidade deve contribuir para melhor ocupação em setembro   Com uma nova roupagem e planejada estrategicamente como um produto turístico, a 11ª Edição da Parada Gay de Salvador terá este ano um reforço com a Semana da Diversidade, que ocorrerá entre os dias 1º e 9 de setembro, com uma programação cultural extensa, incluindo palestras, seminários, debates, instalações artísticas, dentre outras atividades. O projeto foi apresentado aos empresários pelo presidente do Grupo Gay da Bahia, Marcelo Cerqueira.   A ideia recebeu apoio dos dirigentes de hotéis e entidades de promoção do turismo de eventos, como o Convention Bureau e Associação Brasileira das Empresas de Congressos e Eventos (Abeoc). Para Sérgio Araújo, da Abeoc, já a partir do próximo ano o evento pode ser organizado por uma empresa especializada, o que deverá ampliar ainda mais o seu caráter profissional e voltado para o turismo.   Empresários comentam - Para os representantes do trade turístico baiano esses eventos são uma grande oportunidade de movimentar o setor hoteleiro em um período tradicionalmente conhecido como baixa estação. “Temos aí uma movimentação interessante na ocupação hoteleira. A Parada Gay atrai um fluxo de turistas que se hospedam entre o centro da cidade e o bairro do Rio Vermelho; já a Stock Car, permite um atrativo maior para os hotéis que estão nas proximidades da orla marítima e seu entorno”, declara José Manoel Garrido, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis - Seção Bahia.   De acordo com presidente do Conselho Baiano de Turismo, Sílvio Pessoa, o atrativo é ainda maior em função dos valores que nessa época do ano chegam a custar 1/3 de capitais como São Paulo, o que se torna uma excelente oportunidade para que os fãs do automobilismo visitem a capital baiana e demais destinos turísticos.  
A GOL confirmou nesta quinta-feira que irá vender assentos para os que desejam viajar sem ninguém do lado. A possibilidade será ofertada nos voos da ponte aérea, entre Congonhas, em São Paulo, e o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Para se acomodar sem vizinho, o passageiro deverá desembolsar a partir de 25 reais a mais. Com isso, poderá escolher um lugar nas fileiras 2 a 7 do lado direito da aeronave e 3 a 7 do lado esquerdo. Nestes espaços, as poltronas do meio estarão bloqueadas. Em nota à imprensa, a GOL lembrou que também passou a comercializar os assentos localizados nas saídas de emergência, com mais conforto para as pernas. Nos dois casos, clientes que compram bilhetes com a tarifa flexível ou utilizam o "Smiles Any Day" poderão utilizar o benefício sem custo adicional. A estratégia deve aumentar a margem de lucro da GOL com a venda de serviços extras. Depois de um prejuízo de 710,4 milhões de reais no ano passado, a companhia aérea lançou mão de uma série de medidas para cortar custos e obter receitas marginais. Entre elas, estão a venda de milhas Smiles, a adoção de serviço de bordo pago, o afastamento de centenas de funcionários e a redução no número de voos diários. 
O conselho de ministros aprovou hoje a reprivatização da TAP - Transportes Aéreos Portugueses, uma operação que irá integrar duas fases, uma através de aumento de capital e outra através de venda de acções. O Governo refere no comunicado do conselho de ministros que, com este processo de reprivatização, ser "relevante privilegiar a manutenção" do pendor característico da TAP "enquanto 'companhia de bandeira'" por estar em causa "uma empresa que apresenta forte ligação ao país, ligação essa que importa manter". A privatização irá incidir sobre o capital social da própria sociedade gestora de participações sociais do Grupo TAP, assentando "numa estratégia integrada de alienação, que se considera especialmente adequada a potenciar a maximização do valor da TAP". Segundo o Executivo, o modelo adoptado para esta operação "visa potenciar a participação e o investimento de um ou mais interessados que venham a tornar-se accionistas de referência no capital social da TAP - SGPS, S.A", sendo que o processo de reprivatização vai integrar duas fases. A primeira será constituída por uma ou mais operações de aumento de capital da TAP- SGPS, "a subscrever por um ou mais investidores, bem como pela alienação de acções representativas do capital social da TAP - SGPS a um ou mais investidores". A segunda será através de uma oferta pública de venda de acções representativas do capital social da TAP - SGPS. Ambas as operações "podem ser efectuadas total ou parcialmente, numa ou mais vezes, simultaneamente ou em momento anterior ou posterior entre si". O Governo adianta ainda que as operações realizadas no âmbito da fase de reprivatização da TAP seguem, em primeiro lugar, "a modalidade de venda directa a um ou mais investidores que, em resultado da mesma, venham a tornar-se accionistas de referência da TAP- SGPS". A fase de reprivatização referida em segundo lugar realiza-se mediante oferta pública de venda de acções representativas do capital social da TAP - SGPS "reservadas para aquisição por parte dos trabalhadores". O Diário Económico noticia hoje que uma equipa do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, viajou para a Alemanha e Turquia para promover a privatização da TAP e da ANA. Segundo o jornal, na lista de contactos de Álvaro Santos Pereira consta a Turkish Airlines, que já em Junho havia confirmado estar interessada na compra da companhia aérea portuguesa, apesar dos eventuais entraves regulatórios. Já na Alemanha, o ministro ter-se-á encontrado com responsáveis da Lufthansa, um dos potenciais interessados na privatização da TAP, e com os dirigentes da Fraport, empresa que gere o aeroporto de Frankfurt, assim como com a Flughafen München GmbH (FMG), que gere a infra-estrutura de Munique. Na quarta-feira, o Jornal de Negócios noticiou que o Estado poderá encaixar mais de mil milhões e meio de euros com a venda da TAP e da ANA.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e o presidente da Fundação Nacional de Artes – Funarte, Antonio Grassi, anunciam amanhã (02) o programa de fomento às artes da Instituição. O orçamento recorde, de mais de R$ 160 milhões, vai contemplar as áreas de circo, dança e teatro; artes visuais; música e artes integradas. Entre as ações estão prêmios, bolsas, cursos de capacitação artística e técnica, além de programas internacionais. O anúncio será feito às 15h, no Salão Portinari do Palácio Gustavo Capanema, no Centro do Rio de Janeiro.