sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Bem Vindos Hermanos!

Segundo pesquisas, o vizinho é o turista ideal.
Embora a indústria do turismo ainda não tenha uma conta satélite que possa medir com precisão a movimentação do setor no mundo, basta olhar a origem do fluxo de visitantes de destinos turísticos consagrados como França e Espanha, para constatar a veracidade desta  informação.
Turista gosta de  cruzar a fronteira, gosta de ficar perto de casa, tem uma certa má vontade para transpôr oceanos.
A Organização Mundial do Turismo diz que  o perfil do viajante profissional é de quem quer gastar no máximo  5 horas de viagem para chegar a seu  destino.
Mesmo sabendo deste dado, é claro que não  podemos abrir mão dos turistas  aventureiros.
Eles precisam saber que não existe pecado neste lado do  Equador!
Mas a conclusão é de que  são os nossos queridos irmãos argentinos que peenchem todos os requisitos do turista que devemos buscar.
Voce pode não concordar em chamar o argentino de  querido , mas ele gasta  R$80  por dia em visita ao nosso país e gosta de viajar em pencas, em grupos.
É  certo que... chegam  fazendo barulho, discutindo futebol, levando merenda do café da manhã para economizar  e  conservam uma certa altivez  que  incomoda o brasileiro  mas que também alimenta uma  saudável competição.
A Bahia há muito mantém um trabalho de formiguinha na conquista dos turistas argentinos.
Eu digo formiguinha,  porque não basta atrair o visitante mas também  convencer e treinar  os profissionais  do turismo argentino  para ter a  Bahia em suas  prateleiras de venda.
É difícil vender um destino apenas através de folhetos demonstrativos.
É preciso  conhecimento,   intimidade ,  vivência do profissional de venda sobre o produto e serviços que oferece.
Isto leva tempo e exige investimento.
São muitas etapas do namoro ao casamento.
Fui testemunha de inúmeras ações.
Tem que haver sintonia , confiança entre turismo  emissivo e  o receptivo.
Capacitação para vender a Bahia.
Qualificação para receber o visitante.
No turismo as coisas não acontecem da noite para o dia.
Temos que comemorar  cada resultado do esforço realizado na conqsuita de um mercado.
A partir de  16 de outubro, a Bahia vai receber nove vôos charters por semana da Argentina que virão de Buenos Aires, Rosário e  Córdoba.
Serão 143 vôos nos próximos sete meses.
23 mil argentinos que iremos receber até  abril de 2012.
Embora muita gente ainda torça o nariz para  um vôo charter, dizendo que é uma ação pontual, não estamos mais no tempo de menosprezar conquistas num mercado tão  competitivo. O tempo mudou!
Estes vôos charters representam uma tremenda vitória para a Bahia.
Se bem tratados, se recebidos com profissionalismo, os passageiros destes voos serão  multiplicadores de turistas para a Bahia.
Caminho para o turismo sustentável.
 Primeiro passo para um fluxo constante de hermanos.
Temos que estar preparados para manter a conquista.
Eis a questão.


 e sairem daqui com uma boa impressão da Bahia, estaremos dando a partida para um turismo sustentável, para um fl

Tem que haver sintonia entre a emissão e o receptivo para estes turistas 

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Espalhar Flores Por Um Destino

A Bahia é um estado que tem um potencial para o turismo como poucos destinos no mundo.
A diversidade que temos e somos preenche todos os requisistos para atrair a atenção do mais exigente turista e manter em alta um fluxo  permanente de visitantes.
Para isto,  temos que ter a casa arrumada.
Uma  responsabilidade  que  não é apenas de governo, mas tarefa de todos àqueles que trabalham direta e indiretamente no setor  e de toda  a  comunidade da Bahia.
Precisamos do envolvimento de todos ajudando a fazer da Bahia um destino desejado e querido.
Tratar bem da Bahia, investindo na   segurança,  infraestrutura das cidades,  mobilidade urbana, saúde, justiça social e educação são deveres do governo , que tem a obrigação de manter em alta a  qualidade de vida de sua gente.
Turista chega ,com um esfoço planejado de marketing e promoção,  se um destino faz feliz a seus moradores.
A cidade é boa para o turista quando seu habitante tem vontade de sair de dentro de casa.
E isto  acontece quando governo, iniciativa privada e comunidade estão juntos cuidando do lugar.
Precisamos dividir responsabilidades.
A Bahia precisa de produtos e serviços de qualidade para seus moradores.
Precismos de parques,  de praças, praias bonitas,  eventos culturais em teatros e ao ar livre, de consertos,  festivais, bicicletas pelas ruas, quiosques nas praias, bancos nos jardins, quadras públicas poliesportivas, feiras de artesanato, festivais gastronômicos, um eceanário, feiras livres de verduras, frutas e guloseimas, parques de aves, brinquedos infantis, concurso de petecas, áreas para meditação e mais uma série de outros desejos e necessidades que visam apenas uma vida mais saudável, mas feliz e mais em comunidade. Ações  que não dependem de projetos mirabolantes, de  investimentos vultosos, não são preojetos para Copa do Mundo, mas que visam  melhorar  o cotidiano, despertar a  paixão, o carinho   da população por sua  cidade.
Flores pelas ruas... Porque razão não temos flores espalhadas por nossa cidade? Porque razão as pessoas não enfeitam suas janelas, varandas, sacadas e portas?  Aonde estão os jardins de nossa cidade?
Se tem ladrão para roubar flores, o caso é mais grave do que a gente pensa, mas se é uma questão de cultura, de hábito, vale a pena pensar que talvez as flores espalhadas pelo caminho contribuam para um povo menos agressivo, para um olhar sobre o  belo, para o harmonioso, o tolerante, para a paz.
Utopia? Mas como não lançar mão das utopias quando a desesperança entre pela porta?
Em minhas andanças pelo mundo, percebo que destinos como Óbidos, Glasgow, Viena,  Toronto, Bruxelas e Gramado aqui no Brasil,  são lugares onde os brasileiros adoram fazer paradas fotográficas ao lado das flores. Nas Ilhas Britânicas, tem concurso entre as cidades para ver quem se enfeita mais e melhor. É estimular a beleza.  É despertar o cuidado pelo lugar onde se mora.
São ações muito simples, mas que fazem uma enorme diferença para um destino que quer ser turístico.
A Bahia, através da Secretaria de Turismo, vai qualificar 20 mil profissionais  e microempresários ligados ao turismo até 2014. A iniciativa não poderia ser mais acertada.
Qualificar.
Educar para o turismo.
Despertar a paixão.
Não temos outro caminho a seguir.









terça-feira, 27 de setembro de 2011

Dia Mundial do Turismo

Hoje, 27 de setembro, comemoramos o Dia Mundial do Turismo.  Hora de reflexão.   Estamos vivendo   a expectativa de sediar a Copa do Mundo em 2014 e  Olimpíada de 2016, eventos que   podem representar, ou não, caminhos para um turismo sustentável no Brasil. Tudo depende de como o país vai  encarar, trabalhar estes desafios, e que legados, sociais e urbanos,  estes eventos vão deixar de fato  para  nós. Temos o perigo de ter  ociosos empreendimentos construídos de olho na Copa e na Olimpíada, correndo o risco de transformá-los  em   elefantes brancos,  se não tivermos um fluxo de visitantes contínuo depois dos  eventos.  O Brasil tem que se manter  atrativo  depois que a festa acabar. Barcelona e Seul  são bons  exemplos.   Tiveram foco na qualidade de vida da população e souberam aproveitar o momento de  sediar um grande evento para mudar a cidade,  transformando-a , com um olhar para seus moradores, que devem ser pensados como os  turistas permanentes de um destino. Segundo o Ministério do Turismo, o setor comemora um crescimento porque  se   beneficia de um bom momento da economia do país, colhe os louros  de uma imagem positiva   do Brasil, tem  uma classe média podendo viajar mais e o Brasil está com prestígio  internacional, com um boa visibilidade no mundo. Recebemos entre 2007 e 2010,  186 milhões de visitantes que ajudaram a manter o emprego para cerca de 2,7 milhões de brasileiros. A expectativa é de que o número de desembarques nos aeroportos este ano cresça 14,3% em relação ao ano passado. Mas temos uma crise internacional que aponta para um turista sem capacidade financeira para viajar. Este ano eles deixaram aqui no Brasil US$ 4.465 bilhão. Enquanto isto, os brasileiros gastaram de janeiro a agosto de 2011 , US$14.283 bilhão em viagens internacionais. Fácil  perceber que o turismo interno no Brasil precisa ser incentivado  e que os fornecedores de produtos e serviços  precisam fazer alguns ajustes para que isto possa acontecer.  A grande tarefa, de  uma enorme  gincana, é conseguir ajustar   preços internos  para  compor pacotes de viagem  vendáveis, possíveis, aceitáveis e tornar o Brasil um destino desejado. Outra tarefa da gincana  é investir  em qualificação e  capacitação profissional e empresarial.  Ampliar e qualificar a infra estrutura do Brasil para o desenvolvimento do turismo.   Parece simples e fácil, mas não é. Sofremos com uma antiga  cultura  do  farinha pouca meu pirão primeiro. O turismo não pode conviver com um  empresário do turismo  que ao invés de investir na manutenção de seu negócio escolhe ser fazendeiro rico, compra  uma fazenda de gado e leva o turismo a toque de caixa, maquiando, tentando enganar, achando que turista é  bicho bobo, que se leva no bico.  Tem recurso nos bancos disponível  para reforma e manutenção de equipamentos hoteleiros  para a Copa aguardando os empresários de ficha limpa, os não endividados. Educar para a turismo. Um trabalho que não nasce de um dia para outro, que exige tempo, determinação, planejamento,  e disposição para as mudanças e os enfrentamos. Turismo tem que ser prioridade , política de estado. Técnicos, empresários, investidores  e governo precisam sentar, juntos,  à mesa.  O momento é bom.   A partida pode estar ganha. Excesso de confiança é um perigo! O segredo é  saber tocar o jogo. 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O Brasil Pode Perder a Copa?!

Nada poderá ser pior para o Brasil , e para o turismo do país, do que a Fifa decidir tirar de nós o direito de sediar a Copa do Mundo de 2014.
Com incredulidade leio que esta possibilidade existe e a coisa é muito mais séria do que podemos imaginar.
Amparada pela cláusula 7.7 de um contrato assinado com o Brasil, a Fifa pode até o dia 1 de junho de 2012,  rescindi-lo sem pagar nenhuma multa, caso as leis e os regulamentos nescessários para a organização da Copa de 2014 não sejam aprovados e caso as autoridades brasileiras não estejam cumprindo as garantias que a Fifa exigiu do Brasil.
Como diz o nordestino, parece que a coisa empacou!
A Lei Geral da Copa que foi enviada ao Congresso Nacional este mês pela Presidente Dilma,  não estaria honrando o que foi discutido e acordado no início do ano entre o secretário -geral da Fifa, Jérôme Valcke, e o nosso ministro do Esporte, Orlando Silva.
A discórdia gira em torno dos acordos sobre ingressos, credenciamento, gratuidades, transmissão de televisão e o que eles chamam de proteção ao marketing de emboscada. A Fifa diz que não teria como garantir aos patrocinadores a proteção às suas marcas caso venha aceitar a Lei Geral da Copa da forma como foi elaborada.
Estas questões podem ser discutidas e contornadas, mas o que preocupa é a Fifa achar que são incipientes a infraestrutura dos aeroportos e os projetos de mobilidade urbana para os estados que serão sede da Copa do Mundo no Brasil. A Fifa quer mais e nós ainda temos tão pouco...
Para agravar a situação, a nota, assinada pelo O Globo, afirma que a Fifa não quer mais negociar com o ministro Orlando Silva por perda de confiança e que caso a Lei Geral da Copa não seja modificada, já se estaria vendo a possibilidade de um outro país sediar a Copa do Mundo de 2014.
Isto já é  uma bomba para a imagem do Brasil!
Turismo vive de imagem,  uma notícia como esta é péssima , e os efeitos para o setor caso isto se confirme,  serão devastadores.
Além disto, uma mudança de rumo como esta seria  uma enorme cicatriz na  paixão do brasileiro pelo futebol e mortal para algum sentimento de zêlo, de civilidade, de carinho, de respeito de um povo por um país  que tem apostado na Copa de 2014 para mudar um cenário de  terceiro mundo.
Comece a torcer pelo Brasil!
A bola já rolou.


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Viva o Visa Waiver!

Deixamos  de receber por ano  R$1.240 bilhões  por causa da exigência do visto para que o americano possa entrar no Brasil.
São cerca de  640 mil turistas a menos por ano,  que deixam de ocupar  2.240 milhões de noites de hotel  e que gastam em média ,por pessoa,  US$ 2.000 em visita ao  nosso país.
São números altos que o turismo brasileiro não pode prescindir.
E a reciprocidade?
Quanto tem perdido os Estados Unidos com a exigência do visto para os brasileiros?
O Governo dos Estados Unidos tem um programa chamado Visa Waiver, que permite que estrangeiros de alguns países entrem e permaneçam por 90 dias nos EUA sem a necessidade de visto.
Para estar neste  programa  americano é preciso ser um país desenvolvido, com  uma  economia de alta renda e com um alto índice de desevolvimento humano.
O Brasil preenche os requisitos?
Será que com a crise econômica por que passam  os filhos do Tio Sam , chegou o momento de olhar o Brasil com mais simpatia e flexibilidade?
Será que os americanos finalmente vão dar importância  ao que gastam os brasileiros em visita aos Estados Unidos?
Nunca eles receberam tantos brasileiros e nunca gastamos tanto por lá!
Os vistos serão derrubados?
Os empresários e associações de turismo no Brasil estão em franca campanha para que os dois países entendam que as perdas são grandes para os dois lados.
Estima-se que com a queda do visto, em dois anos podemos dobrar o fluxo de visitantes entre os dois países.
Ainda não atingimos a idade adulta.
A atividade do turismo ainda não tem a importãncia que deveria ter.
Ainda é vista como economia de segundo plano.
Crescer nem sempre é fácil.  As vezes dói e faz a gente sofrer.




quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O Turismo e o Discurso de Dilma na ONU.

O turismo é uma atividade muito sensível.
Qualquer mudança, qualquer alteração no panorama  político, econômico, social e natural que ocorra num destino influi diretamente no seu fluxo de visitantes.
A sabedoria manda que tenhamos a percepção aguçada para aproveitar os ventos soprando à favor.
Ontem eu senti um arrepio quando vi pela primeira vez uma mulher abrir uma Assembléia da ONU.
E como brasileira, gostei de ser a  Presidenta do Brasil a ocupar este posto.
Fiquei otimista quando em seu discurso ela diz ser naquele momento,  a "voz da democracia" e deu a sua fala  um tom de  vida, alma e esperança, apontando  a cooperação entre os países, como o único caminho a seguir!
Algumas opiniões dizem que a Presidenta Dilma  não saiu do lugar comum ao propor  uma reforma no Conselho de Segurança da ONU dizendo que o Brasil está pronto para assumir responsabilidades como membro permanente do Conselho, mas quando ela saiu do encontro, mais de 40 países pediram audiência, e por causa de sua agenda, teve que fazer uma seleção de quem poderia receber.
Bons indicativos, não acha?
O Brasil pode não ser  manchete, mas está  nos principais veículos de comunicação do mundo.
Lembrei do Cazuza: Brasil, mostra sua cara...
Mostre  a face do equilíbrio, do bom senso, da humanidade, da coragem e atitude.
Seja a bola da vez!
Enquanto as maiores potências econômicas do mundo enfrentam uma crise que vem se agravando, o Brasil se apresenta de forma solidária e diz que  tem conseguido segurar  gastos, implementado políticas sociais, que está crescendo e mantendo um bom ritmo de investimentos.
Sabemos dos inúmeros problemas  e o quanto de trabalho o Brasil tem pela frente.  Voce pode  questinonar a política e legislar outros pontos de vista, mas temos que admitir que o Brasil  está num bom momento.
Para o turismo temos que alimentar o trabalho de captação e marketing que foi feito no exterior até agora, mas temos que ficar atentos para um turista sem dinheiro e com medo de investir em viagens.
É hora dos destinos brasileiros estimularem as viagens dentro do Brasil.
É hora do nordestino convidar o brasileiro do sul para fugir do frio e do sulista chamar o nordestino para vestir seus casacos e tomar chocolate quente.
Acredite, estamos na Primavera e temos frio no sul país!
E  é justamente esta diversidade que faz o Brasil atrativo.
É hora de viver a Bahia!
Temos que arrumar a casa para receber  as visitas.


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Torcendo Pelo Turismo do Brasil !

A Copa do Mundo está muito mais perto do que a gente imagina.
 O tempo, que voa, já marca  menos de 1000 dias para que o Brasil abra suas portas ao mundo e que esteja preparado para receber cerca de 600 mil estrangeiros e faça circular dentro do país em torno de 3 milhões de brasileiros que , juntos, deverão realizar 8 milhões de viagens pelo Brasil.
Sem dúvida são números que animam a indústria do turismo no país e deixam os empresários e, também os embriões de empresários, de olho numa fatia do bolo.
A Copa do Mundo e também as Olimpíadas de 2016 estão fazendo girar a cabeça de muita gente.
Toda hora surge uma pesquisa dizendo que estes eventos vão fazer e acontecer e que trazem a oportunidade de muita gente virar o jogo da vida....
Claro que é uma oportunidade que devemos agarrar com unhas e dentes, mas não devemos e não podemos pagar o mico da falta de profissionalismo, da falta de qualificação.
Temos que ficar atentos e fechar as portas para os oportunistas, para os sabidos, para àqueles que acham que podem  aplicar o tal "jeitinho" brasileiro.
Hoje li uma notícia que me deixou muito otimista: " O Ministro do Turismo, Gastão Vieira, quer usar o critério técnico para montar sua equipe de trabalho".
Mas, lendo a matéria na íntegra, ela diz que esta posição deixou a bancada do PMDB insatisfeita, e que o Ministro vai esperar a chegada da Presidente Dilma, que está em Nova York, para decidir.
Ora pois! Temos uma luz no fim do túnel, mas temos um balde d´água para apagá-la!
Quando este país vai abrir os olhos e perceber que o turismo é uma atividade para técnicos, para profissionais do setor,  e que para  um Brasil competitivo, temos que falar e entender a lingua do mercado?
A Embratur acabou de participar de uma feira de turismo na frança, com um estande cuja  comunicação estava toda em inglês.  Não teve a sensibilidade de perceber que a aversão que o frances tem pelo inglês é histórica, e que portanto a comunicação com o trade na França deveria ter sido em frances!
Pode parecer uma bobagem, mas no turismo, pequenos deslizes podem significar a perda de um mercado.
Gasta-se tempo, gasta-se dinheiro e o tiro pode sair pela culatra!
Não temos mais tempo para perder e nem dinheiro para gastar.
 Temos que ter ações acertivas, temos que estar no mercado de forma profissional, competitiva, num mundo que está com crises e ajustes  financeiros, e que turista está sendo disputado à tapa, valendo ouro.
Para compensar a gafe, a EMBRATUR anuncia boas novas:  os 12 destinos, cidades-sede da Copa do Mundo, farão parte de um estudo que vai considerar os aspectos mercadológicos, logísticos e estruturais de regiões turísticas dos seus entornos, com  a intenção de fazer com que o turista que vem assistir a um jogo na capital, possa aproveitar e viajar pelo interior do estado.
Uma notícia como esta deve abrir nossos olhos para questões de acessibilidade, hospedagem , alimentação, opções de lazer, saneamento, saúde, segurança, formação e qualificação profissional.
Turismo não pode caminhar sozinho. Tem que ser política de estado!
Regiões como a Chapada Diamantina, que tem todos os requisitos para preencher as exigências da EMBRATUR, mas cujos empresários sofrem com a sazonalidade para manter o padrão de seus investimentos e trabalhadores, devem estar felizes com esta notícia da EMBRATUR mas com o coração aos pulos batendo num misto de satisfação,  esperança e aflição.
 Há pouco passamos a ter duas frequências semanais de um vôo ligando Salvador a Lençois. Bingo!  Estamos no caminho!
Precisamos viajar pela Bahia de forma rápida, prática e segura.
 Precisamos de mais voos internos, de aeroportos melhor estruturados, de gente treinada, de boas estradas e de uma campanha de marketing que mostre ao mundo toda a diversidade que temos e somos.
Parece simples, mas não é...
O turismo é coisa de gente grande, exige conhecimento e competência, como diz o ditado popular, é briga de cachorro grande.
Tomara que a Presidenta Dilma bata o martelo nas reinvidicações do Ministro Gastão Vieira e que faça o Brasil perceber a  tempo que turismo é coisa séria, atividade para  técnicos qualificados, que sejam capazes de, a despeito dos grandes eventos que estão por vir, educar o país para uma atividade que é vocação nata de nosso povo.
A torcida pelo Brasil já começou!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Assista o Programa Passaporte gravado em Hong Kong

http://www.youtube.com/watch?v=CC-oPYbFTqA

Cidade Boa Para o Turismo é Boa Para Seus Moradores!

Pensar juntos o turismo da Bahia significa distribuir a responsabilidade deste destino para todos nós.
Estou farta do empresário jogar esta bola para o governo e o governo devolvê-la para o empresário!
Não temos mais tempo para os discursos vazios, para a falta de planejamento e ações invidualizadas.
É hora de compartilhar projetos, de ações integradas, de custos divididos, de lucros presumíveis à partir de uma administração moderna,  madura e competente.
Quando estive em Hong Kong  pude constatar o resultado de ações integradas para o desenvolvimento do turismo e o efeito que  diariamente causam nos turistas que visitam a cidade.
Estava num cruzeiro pela Ásia, gravando para o Programa Passaporte, quando o comandante do navio convidou os passageiros para uma surpresa no último deck.
Já era noite, fazia frio, vínhamos cansados de um dia inteiro de passeios por  Hong Kong, mas mesmo assim o entorno das piscinas ficou lotado de gente, que admirava o contorno da cidade vista do mar.
De repente, uma música começou a tocar no navio e percebemos que a mesma música vinha também da cidade... começou um show de luzes e lazer entre Hong Kong e o navio que  lentamente deu início a navegação numa despedida do lugar...
 O impacto foi enorme!  Os passageiros, debruçados com suas máquinas fotográficas e filmadoras, se emocionavam com o espetáculo, choravam...
 Prédios enormes se ilumivam e apagavam numa perfeita sintonia com o prédio do lado, com o navio, e com toda a cidade, que como um presépio, todas as noites, diz ao turista:  voce é bem vindo! Volte sempre!
O que percebi, e que voce pode constatar nas imagens do Programa Passaporte postadas no blog, que os empresários de Hong Kong sacaram que, juntos,  são super poderosos!
Eles compreenderam que fica muito mais fácil e barato quando sentam à mesa e compartilham idéias, projetos, e efetivamente, partem para as ações.
Muito provavelmente, cada prédio comercial de Hong Kong: banco, seguradora, shopping center e até os prédios residenciais,  bacam sua  própria iluminação e o governo subsidia alguns custos. Isto chama-se compartilhar.  Desta forma fica fácil  e muito mais barato executar. O impacto que ações desta natureza gera na indústria do turismo é enorme. Além disto, um projeto assim desperta a paixão do morador por sua cidade. Quem não se envaidece  de ter a casa arrumada, preparada,  enfeitada para as visitas?
Vivemos aqui a aflição, a angústia  do inverso.
Chegou o tempo de pensarmos o turismo de mãos dadas.
É hora de entendermos que a qualidade de vida de um destino influi diretamente no fluxo de visitantes.
Cidade quando é boa para o turismo é boa para seus moradores.
Simples assim!


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Acorda Bahia!

Não consigo encontrar uma explicação lógica para  Salvador não estar na rota dos grandes eventos internacionais.
Não encontro uma explicação para não termos em Salvador um local expecífico, preparado, exclusivo, para sediar um grande show, um grande espetáculo, sem ter que recorrer ao improviso, a falta de profissionalismo, ao amadorismo.
Como pode uma cidade que se orgulha de fazer o maior carnaval do planeta, que é berço de uma lista enorme de nomes consagrados no cenário da música brasileira, não ter condições de ser palco de grandes espetáculos e poder  manter atualizada  e viva uma  agenda de eventos  que traga cultura e lazer  para sua gente e possa atrair a atenção do mundo?
Não consigo entender!
O que falta?
Porque Rio de Janeiro, São Paulo e Recife conseguiram sair deste anonimato e a Bahia insiste em se manter fora dos holofotes?
Quando vamos acordar para o fato de que para fazer da Bahia um destino turístico desejado, visitado,  precisamos ter uma cultura fortalecida e valorizada?
De quem é esta responsabilidade? É do governo? É do município? Da  inciativa privada? De todos?
Fico me perguntando porque nossos artistas, que ganham tanto dinheiro com a música, com o carnaval da Bahia, com os camarotes, com eventos particulares, ainda não se uniram para, juntos, criarem um projeto que possa devolver para a boa terra, que sempre foi tão pródiga para todos, um pouco do muito que recebem?
E os nossos empresários? Aonde estão os grandes empresários?
Porque não investem numa grande casa de espetáculos na Bahia?
Será que a única vocação do baiano é frequentar shoppping center e jogo de futebol?
Não me diga que ficaremos reféns da Arena Fonte Nova!
Talvez tenha chegado a hora deste jogo mudar.
Precisamos ter mais voos ligando a Bahia ao mundo, mas para que isto aconteça, precisamos ser um destino com apelos para os grandes investimentos.
Precisamos arrumar nossa casa!
Talvez  já tenha passado da hora para  percebermos que, nos grandes destinos, o caminho encontrado para as grandes realizaçãoes, para grandes investimentos, é o caminho do compartilhar, do sentar juntos à mesa, do pensar de maneira unida, uníssona, objetiva, com flechas atiradas para metas comuns, trazendo benefícios para todos,  sem atender  apenas os interesses particulares de gananciosos, exploradores e oportunistas, que querem fazer fortuna em um único verão.
Vamos sair deste zero a zero!
Acorda Bahia!



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Quando acordo e vejo o céu azul na Bahia, me dá vontade de sair meio sem rumo, andando sem destino,  até o desejo mandar parar...
Antigamente a gente fazia isto, como Caetano cantou, saia sem lenço e sem  documento,  aproveitando os encantos de uma  terra que tem contornos singulares e que  apaixona o mais exigente visitante .
Para lapidar o cenário de beleza, a Bahia tem  a riqueza de uma  gente que traz nos trejeitos gingados uma forma de ser que, apesar das mazelas, mantém o baiano no topo da lista das pessoas mais alegres do mundo. 
Hoje,  filhos do medo, já não podemos caminhar despreocupadamente, sorvendo da beleza do lugar... fico da janela com uma imensa vontade de ir, de sair olhando o céu, o mar, conversando com um e com outro, mas sou impedida pelas notícias que invadem meus ouvidos alertando para o útlimo golpe que está sendo aplicado para pegar e desarmar os descontraídos, os apaixonados pela vida e pelo lugar.
Estamos sendo  impedidos de viver a cidade que merecemos, a Salvador que aprendemos a amar.
Hoje somos prisioneiros, vivemos entre as grades de nossas janelas e portas que estão  nos roubando o brilho da vida e nos  transformando em pessoas desconfiadas, solitárias, insenssíveis, amargas e tristes.
É imposível manter a alegria de um povo que, mesmo trazendo   no sangue o dom de cantar e dançar a dor  num samba de roda,  na palma da mão,  não pode buscar inspiração quando é escravo de si mesmo, e já não acredita na liberdade.
Precisamos de um novo grito de independência!
Mas quando vejo a notícia de que o Elevador Lacerda será privatizado, me assalta um medo ainda maior, da certeza de grilhões que nos amordaçam, que nos desrespeitam, que nos torna indignos de uma cidade cujos seus filhos lhe viram as costas e abrem as trincheiras  para os colonizadores, para os ladrões dos nossos tesouros, que à mão armada ameaçam um patrimônio que é nosso e que não pode ser entregue sem luta, sem paixão, sem consciência.
Privatizar o Elevador Lacerda é o mesmo que privatizar o Coliseu em Roma, a Torre Eiffel em Paris!
Que ferva o sangue dos baianos e que com a mesma bravura do 2 de Julho conquistemos nossa liberdade!






quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Hoje acordei com a notícia de que rapidamente um outro Ministro do Turismo assumiu a pasta do Ministério. Em menos de 24 horas o Pedro Novais pediu demissão para dar lugar ao Gastão Vieira, um advogado, Deputado Federal, do grupo do Sarney, que foi Secretário de Planejamento no Maranhão, conseguiu fazer uma  ponte na cidade dele e  alguns projetos ligados a educação. E o turismo?  Onde entra o turismo em seu currículum?!
Não que ele não possa se interar sobre o tema, aprender sobre a dinâmica do setor com os empresários que vão lhe cercar e que até possa realizar uma gestão competente... mas, quando penso que estamos batendo à porta de uma Copa do Mundo e de uma Olimpíada e que é o momento do Brasil dar um salto e se firmar como destino para o mundo, temo que talvez não tenhamos muito tempo para aprender a lição de casa, que nesta altura do campeonato já deveria estar na ponta da lingua.
Acho lamentável, e me causa até uma grande tristeza, não ter  o turismo tratado no  Brasil  como política de governo.
Achei muito rápida a substituição do Ministro,  uma indicação político partidária, sem nenhuma exigência técnica. A  boa notícia é que a Presidenta  Dilma bateu o martelo na escolha do Deputado Gastão Vieira por ele ter a ficha limpa.
Para quem milita na atividade do turismo uma nomeação polítca ao invés de uma escolha por critérios técnicos foi um balde de água fria. Não se trata de ingenuidade, mas da decepção não ter a  indústria do turismo  a importância, a valorização e o respeito que o setor merece.
O turismo no Brasil representa 3,3% do PIB e gera 2,8 milhões de empregos. 5 milhões de turistas estrangeiros devem desembarcar no Brasil este ano e estima-se que eles deixem aqui no país R$12,5 bilhões.
As pesquisas também apontam que o turismo deve crescer  no Brasil 4,8% por ano até 2021, quando deverá representar 3,6% do PIB, ou seja, R$ 206,9 bilhões, e gerar 3,5 milhões de empregos.
Diante destes dados, é claro que o turismo brasileiro vive um momento muito especial e não deveria ser tratado como coisa de amador.
Estou na torcida para que o Ministro Gastão Vieira possa no arriar das malas mostrar que veio para trabalhar, para aprender e para ser um real representante de uma classe que tem se esforçado muito para se manter nos altos e baixos de uma atividade que tem enfrentado inúmeras sazonalidades e remado contra muitas  marés.
Com certeza o novo Ministro terá o apoio da classe, do trade, que  aprendeu que o melhor caminho para o turismo  é um receptivo profissional, qualificado, capaz de cativar  um visitante com simpatia e cordialidade.
Seja bem vindo Ministro Gastão Vieira!
Que os ventos soprem a seu favor e a favor do turismo do Brasil.
Desejo que sua passagem pelo Ministério do Turismo traga boas novas , que possamos nos orgulhar de sua liderança , que o senhor consiga educar o Brasil para o turismo e que possamos  receber os visitantes com profissionalismo, maturidade, civilidade   e  dignidade.
 Boa viagem!   

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Viaje comigo até Shanghai.
Programa Passaporte Shanghai parte 01
      Mudanças no Ministério do Turismo estão em curso neste exato momento.  Mudança que já deveria ter sido feita,  porque assim que o Pedro Novais assumiu ele foi manchete nos jornais por causa de uma festinha que deu num motel com dinheiro público para comemorar seu aniversário!
     Porque esperaram tanto para resgatar a imagem de um Ministério que precisa de respeito e prestígio?
     Quem entende a importância, seriedade e força da atividade do turismo sabia, pelo andar da carruagem, que a saída do Pedro Novais era morte anunciada... mas foi preciso esperar... foi preciso que ele mesmo se enforcasse e apimentasse  a vergonha da festinha particular com o pagamento de uma governanta e a contratação de um motorista particular para a esposa, também usando recursos dos cofres públicos!  Sem falar sobre as mal explicadas relações para  liberação de verbas para ongs, que recentemente, mais uma vez,  macularam a imagem do Ministério do Turismo.
   O turismo no Brasil vive uma fase que precisa de gente competente, que entenda  o setor, para saber tirar proveito de um mercado que aponta para um Brasil de inúmeras perspectivas.
    A Europa vive uma crise econômica que tende a se agravar.
    Os Estados Unidos passam por uma estagnação em sua economia.
    O brasileiro hoje, pelo seu potencial econômico, é um turista que começa a ser cobiçado pelo mundo.
     Enquanto o europeu gasta em média  US 1.200 em compras nos Estados Unidos, o brasileiro gasta
 US 2.500!
   O Ministério do Turismo precisa estimular as viagens dos brasileiros dentro do Brasil , preparar a casa para receber visitantes e estimular os investimentos. Para isto,  precisa,  no mínimo, entender do assunto.
Ministro do Turismo tem saber  articular os setores,tem que ter  conhecimento, habilidade, capacidade para  integrar  os empresários, saber   planejar de forma compartilhada, unir  governo e iniciativa privada, ajustar preços, traçar metas, capacitar e qualificar o país, ter  atitude, segurança, realizar os expectativas  de um mercado que não aceita mais  amadores.
  O próximo Ministro do Turismo precisa educar o Brasil  para a atividade do turismo!
  Brasileiro precisa tomar consciência  de que um vaso de flores colocado na varanda faz uma enorme diferença para um destino que quer se credenciar a ser um destino turístico.
  O  próximo Ministro do Turismo tem que ter viajado pelo mundo.
  Tem que saber o que deu certo nos destinos turísticos que conseguem ter e manter fluxo de visitantes.
  Tem que entender como funciona a engrenagem do turismo e a cabeça dos empresários do setor.
  Tem que querer capacitar e qualificar os profissionais do turismo do Brasil.
  Unir o país.
  Levantar a auto estima de nosso povo.
  Tem  que  saber planejar, traçar estratégias.
  Fazer acontecer as ações.
  Precisa entender que turismo é essencialmente uma atividade econômica.
  Que para ter geração de empregos e renda  o turismo tem que estar agregado a economia de um lugar.
  O Ministério do Turismo pode até ter um político ministro, mas um aventureiro...jamais!
  Vem aí a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em  2016.
  Já era tempo do Brasil compreender que turismo não é concurso de miss.