quinta-feira, 8 de março de 2012

A qualificação de destinos turísticos brasileiros para o atendimento ao público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Transgêneros e Travestis) já é uma credencial notória no mundo. Prova disso é a realização, em abril, da maior conferência LGBT do mundo em Florianópolis (SC), garantindo ao Brasil o título de primeiro país-sede do evento na América Latina. A chegada da 29ª Convenção Global da Associação Internacional de Turismo Gay (IGLTA, na sigla em inglês) ao Brasil foi celebrada por membros da Organização Mundial do Turismo (OMT), Ministério do Turismo (MTur) brasileiro e Santa Catarina Turismo (Santur) nesta quinta-feira (8), em Berlim. A reunião integrou a programação da 46ª International Tourism Bourse (ITB) nesta quinta-feira (8). Segundo o secretário executivo do MTur, Valdir Simão, “o Brasil tem grande interesse em fortalecer e qualificar os destinos para atrair esses viajantes”. Os motivos são muitos: eles circulam dentro do país, permanecem nos destinos por mais tempo e gastam 30% a mais que turistas de outros perfis, conforme a OMT. De acordo com a Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (ABRAT-GLS), cerca de 180 mil turistas estrangeiros do segmento LGBT visitaram o Brasil no Carnaval, deixando, no País, cerca de R$ 720 mil. O segmento cresce, mundialmente, 20% ao ano. Estudos de 2010 da 'Community Marketing International' mostraram que o público LGBT prefere viajar ao invés de comprar bens de consumo. As viagens lideram a preferência desse consumidor, com cerca de 32% dos gastos do grupo LGBT. O estudo mostrou ainda que, para passar as férias, esses viajantes costumam escolher destinos recomendados por amigos, que oferecem atrações únicas, que têm reputação 'friendly' e que disponibilizam informações online. Em 2008, estudos da 'GaydarNation.com' já apontavam o Brasil como um dos 10 melhores destinos para o público gay.

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