quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O governo de Portugal não permitiu a entrada da estatal de aeroportos ANA no leilão de unidades brasileiras iniciado hoje. A empresa estrangeira tinha um acordo com cinco empreiteiras do Brasil --ATP, CVS, CCI, Encalso e Cartelonni-- para participar da concorrência e já havia aprovado a participação no negócio em seu conselho. No entanto, o governo português não autorizou a entrada da companhia, que está em vias de ser privatizada. Com isso, as empresas nacionais ficaram fora do negócio, já que era obrigatório ter uma operadora aeroportuária. De acordo com informações não oficiais, 11 consórcios entregaram propostas para arrematar os aeroportos de Guarulhos (SP), Campinhas (SP) e Brasília (DF). "Infelizmente, o governo português nos largou na mão", disse Luciano Amadio, representante das empreiteiras nacionais. Segundo Amadio, o consórcio entregaria proposta para arrematar o Aeroporto de Brasília. Amadio lembrou que o prazo curto dado pelo governo brasileiro para a formação dos consórcios (45 dias) prejudicou as negociações.

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