A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (9) que é contra a anistia do grupo de policiais militares que cometeram crimes durante os dez dias de paralisação. Segundo ela, "há formas legítimas de reivindicar". As informações são da Folha. Dilma também afirmou que as reivindicações são legítimas. "Por reivindicação eu não acho que as pessoas têm que ser presas, nem de ser condenadas. Agora, por atos ilícitos, por crimes contra o patrimônio, crimes contra as pessoas e crimes contra a ordem pública não podem ser anistiados" As declarações da presidente foram dadas depois da divulgação de um áudio em que o líder da greve da PM, Marco Prisco, combinava atos de vândalismo com outro grevista. Dilma se disse "estarrecida" com o diálogo. "Nós não consideramos que seja correto instaurar o pânico, instaurar o medo, criar situações que não são aquelas compatíveis com a democracia", afirmou. A presidente comentou o assunto durante uma visita que fazia a obras da Transnordestina, em Pernambuco.