quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

|    Os consórcios vencedores do leilão dos aeroportos na segunda-feira não pretendem utilizar os projetos escolhidos pela Agência nacional de Aviação Civil (Anac) à Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP), que serviram de referência para a modelagem do edital de licitação dos terminais. A avaliação dos consórcios é de que os projetos propostos pela EBP têm falhas e, em geral, superestimam os valores dos investimentos necessários para as ampliações e melhorias que terão de executar. — Eles (a EBP) não foram profundos o suficiente para fazer bons projetos — diz um consultor sobre os estudos. No caso de Viracopos, em Campinas, uma fonte próxima ao consórcio vencedor, liderado pela Triunfo Participações, confirma que será utilizado projeto próprio para as obras de ampliação do aeroporto, cuja capacidade deve ser triplicada nos 30 anos da concessão. O projeto a ser implantado em Campinas permitirá ainda otimizar custos, reduzindo os investimentos — de R$ 12 bilhões previstos pela EBP, para em torno de R$ 8 bilhões. A diferença cobre o valor de outorga, de R$ 3,82 bilhões, a ser pago em 30 anos.  O Globo

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